sexta-feira, 28 de novembro de 2008

EDWARD S. CURTOS COLLECTION - "Referências Fotográficas"


TheNative-Americana

Two Strike - Teton Sioux / Edward S. Curtis

Para que quem gosta de fotografia documental, autoral e antropologia, estou deixando a referência de Edward S. Curtis (1868-1952): um fotógrafo e etnólogo norte americano que registrou em textos e fotos as últimas tradições vivas das tribos indígenas norte-americanas. Seu trabalho gerou uma enciclopédia de 20 volumes titulada: The North American Indian.

Endereço do site: http://www.curtis-collection.com/

"Canyon de Chelly," Edward S. Curtis, 1904.

Family group - Noatak

Seu trabalho certamente foi referência para muitos fotógrafos hoje renomeados. Eu, sou realmente uma admiradora em muitos aspectos do trabalho dele. Essa ligação com a cultura nativa americana, a perfeição como ele registrava o ser humano tanto como ponto principal, como no contexto de um todo (seu habitat, seus hábitos).... pra mim um mestre e uma fonte constante de estudos, já que identifico com esse tipo de trabalho.

Retrato de Edward S. Curtis

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

"Eu vi a tela do youtybe se desfazer... e não estou louca"...

Vi a tela do youtube se desfazer na minha frente. É isso mesmo!!! Não estou delirando....
Ai está o screen da tela para confirmar. E para quem ainda duvidar:

Acesse: http://br.youtube.com/experiencewii

terça-feira, 22 de julho de 2008

PIERRE VERGER chega à Bahia

- Direção: Carlos Pronzato - 1/1

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Exposição Ballet de Portas Abertas - 05 e 06 de Julho

Nos dias 05 e 06 de julho, a ONG Ballet de Santa Teresa abre suas portas para o Projeto/Exposição Fotográfica Ballet de Portas Abertas: o projeto consiste na participação do BST no 18º Circuito Artes de Portas Abertas, por meio da uma exposição coletiva de quatro artistas: Bruna Prado, Leandro Oliveira, Ana Ferr e Guilherme Christ; da projeção do documentário “O Ballet de Santa Teresa”, produzido pela Universidade Federal Fluminense - UFF, e dirigido pelo cineasta Luiz Guilherme Gerreiro e da apresentação de um espetáculo de dança clássica e de canto coral composto pelas crianças que integram a instituição.

Foto: Bruna Prado

As imagens da exposição fotográfica documentam e ressaltam o olhar dos quatro artistas sobre as atividades culturais desenvolvidas no dia-a-dia do Ballet, assim como, sobre a importância e influência deste na vida dos alunos e seus familiares, dos professores e dos voluntários.

“Ballet de Portas Abertas é uma homenagem e um convite. Uma homenagem às pessoas que se permitem sonhar e transformam seus sonhos em iniciativas. Um convite àquelas que não aceitam o óbvio e acreditam na mudança.

No olhar do artista, um mundo repleto de possibilidades, um mundo cuja edificação depende das escolhas de cada um de nós.

Essa exposição é a visão de quatro fotógrafos sobre o dia-a-dia das atividades do Ballet de Santa Teresa, instituição que elegeu a arte e a educação como elementos promotores da justiça e da igualdade social”.-
Bruna Prado - Curadora

Hotsite do Projeto, desenvolvido pela a-tribo2p comunicação

A exposição acontecerá na Sala de Ballet da ONG, que fica na Rua Almirante Alexandrino, 501, no bairro de Santa Teresa (Rio de Janeiro - RJ) e estará aberta para visitação de 10h às 18hs. A ENTRADA FRANCA. Para saber a programação completa acesse o site: www.bst.org.br/balletdeportasabertas

Realização | A Tribo 2p e Ballet de Santa Teresa
Curadoria e Produção | Bruna Prado
Assistente de Curadoria e Produção | Ana Paula Prado
Design Gráfico e Comunicação | a-tribo2p comunicação
Montagem | Ballet de Santa Teresa e Wow Molduras
Assessoria de Imprensa | Ana Gomes
Patrocinadores | Studio C Pdocuções, Gráfica Imagem Positiva e Ensino Criativo
Apoio | Wow Molduras, Ana Gomes Produções, Assessoria
de Imprensa e Unimagem
Gráfica | Imagem Positiva




quinta-feira, 24 de abril de 2008

Na mesma ilusão de recomeçar... jogue tudo pro ar!

Foto: Bruna Prado

Ontem foi dia de Jorge, o santo guerreiro. Pra mim seria um dia de agradecimento dentro das minhas crenças e de registros, afinal é minha maneira de expressar a visão que tenho do mundo: fotografando. Mas sabe, acordar pela madrugada e entrar na fila junto com tantos outros para buscar força dessa vez foi diferente.
Não consegui me expressar através da fotografia, acho que pela necessidade de encontrar a visão que tenho de mim naquele momento. Do que sou, do que quero, de onde estou e para onde vou. E como vou chegar lá? Que caminho escolher? Do que eu fiz até agora e do que eu deixe de fazer? Das minhas escolhas, das minhas vitórias e das minhas derrotas.

Estava lá não mais como observadora (fotograficamente falando), e sim como mais uma em milhões que por ali passaram buscando força para tantos questionamentos ou colocações que encontramos pelos caminhos de uma vida ou de nós mesmos. Fui buscar aquilo que chamamos de fé, essa tal força que supera o insuperável. É, e só me dei conta do tamanho disso tudo quando entrei naquela fila.

Por que eu estavam ali naquela igreja, acreditando, buscando? Por que? Por que o ser humano precisa disso? Qual o significado disso tudo pra mim? Qual a resposta? Perguntas... e assim o dia passou. Hoje, no voltar para a rotina "achei" ou "ganhei" uma resposta de uma forma “musicalizada”:

“O tempo é que vai passar
A gente só vai rodar
Na mesma ilusão de recomeçar
Jogue tudo pro ar eu estou a flutuar
Na sua ilusão fácil de alcançar”

Me dei conta que parte daquilo que eu estava tentando entender era a consequência dos diversos caminhos que escolhi no percorrer da minha vida. Me deixando levar pelas cobranças, deixando alguns dos meus sonhos para depois, para aquele chamado “um dia”. E ai o tempo, como diria Cazuza: não pára. Acho que me dei conta que “eu estou a flutuar na minha ilusão”.

Naquela fila fui buscar força, acho que para eu mesma entender que “um dia” para os meus sonhos está sendo o mesmo que colocá-los eternamente como sonhos. “O tempo é que vai passar”, e ele passa! O recomeço na verdade é o começo de novas atitudes e posturas. Tá na hora de jogar tudo para o ar!

Música citada: Ter que esperar - Chicas


segunda-feira, 21 de abril de 2008

Luz e a Fotografia - PARTE 2: LUZ INCIDENTE E LUZ REFLETIDA

LUZ INCIDENTE - quando a luz atinge uma superfície, ela pode ser transmitida, absorvida ou refletida. No caso de uma superfície transparente, como o vidro de uma janela, a maior parte da luz será transmitida, embora um pouco seja perdida por reflexão e absorção. Um material translúcido como um lenço de papel, tem capacidade de transmissão muito menor e difunde a luz que passa por ele. A proporção de luz transmitida, absorvida ou refletida é uma função de comprimento de onda;
Luz Incidente ou Iluminâncias

Fotômetro de Luz Incidente mede a quantidade de luz que cai em um objeto, através de um hemisfério ou disco difusor sobre a fotocélula para calcular a média de luz incidente sobre ele. Ele deve ser colocado perto do objeto e voltado para a câmera, de modo que a luz que incide na lateral do objeto a ser fotografado faça parte da leitura.

LUZ REFLETIDA - A grande maioria das fotografias que registramos é com luz refletida sobre o objeto e não com a luz que incide sobre ele.

Luz Refletida

A luminância total de uma superfície é determinada pela quantidade de luz incidente sobre ela e por uma propriedade conhecida como refletância. A refletância de uma substância é expressa como um número percentual, que indica a proporção de luz incidente refletida pelo material/objeto. É por esta diferença que vemos alguns objetos “brancos” e outros “pretos”, quer estejamos observando sob a luz do dia, quer sob uma luz fraca.

Um material muito preto é capaz de refletir menos de 2% da luz incidente, já um material branco é capaz de refletir mais de 95%; no entanto nenhum material apresenta refletância de 100%, uma vez que um pouco de luz sempre é absorvido ou dispersado.

Um material muito preto é capaz de refletir menos de 2% da luz incidente, já um material branco é capaz de refletir mais de 95%; no entanto nenhum material apresenta refletância de 100%, uma vez que um pouco de luz sempre é absorvido ou dispersado.



quinta-feira, 17 de abril de 2008

Luz e a Fotografia - PARTE 1: LUZ

Primeiramente devemos entender que aquilo que vemos com os olhos não é o mesmo que o filme/sensor vê na câmera. Distinções semelhantes entre aquilo que vemos e a escala de tons de uma fotografia precisam ser entendidas.Diferenças surgem da natureza da luz e do modo pelo qual ela é apreendida por nossos olhos e registrada no filme/sensor. É importante reconhecermos essas diferenças, para que nossas fotos representem o objeto conforme o vimos ou pensamos que vimos na hora de fazer a exposição.

O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO:
A luz é apenas o tipo de radiação eletromagnética à qual somos capazes de ver. Essa radiação pode ser considerada um espectro contínuo que inclui além da luz, ondas de rádio, de radar e raios X, raios gama e outras formas de energias radiante. O que distingue cada uma dessas formas de radiação é o comprimento da onda (a distância de uma crista da onda a outra). Apenas o comprimento de ondas visíveis são definidos co
mo luz, e os outros são chamados de radiação.

O espectro eletromagnético. Todas as formas de radiação possuem
comprimento de ondas característicos. A radiação à qual nossos
olhos reagem é a luz, que ocupa uma faixa relativa
pequena dentro do espectro. O comprimento de onda de luz
determina sua cor, conforme mostra o gráfico do espectro visível.


A radiação visível se encontra na estreita faixa de comprimento de onda compreendida entre 400 e 700 nanômetros*. Nesse intervalo, o comprimento de onda determina a cor da luz: violeta no menor comprimento, depois azul, verde, amarelo e vermelho. Além do vermelho do final do espectro visível fica a região infravermelha, e os comprimentos de onda menores que o violeta são chamados de ultravioleta, também invisíveis. No entanto, tanto a radiação ultravioleta quanto a infravermelha são capazes de expor a maioria das emulsões fotográficas, do mesmo modo que outras formas de radiações , como os raios X.

*Um nanômetro (nm) equivale a 10-9 m, ou 1 bilionésimo de metro, ou 1 milionésimo de milímetro.

Fonte: O Negativo – Ansel Adams – Editora SENAC

quarta-feira, 12 de março de 2008

Personalidade do Ano: Sebastião Salgado

Foto: ALBERTO PATRIAN

O jornal 'O Globo' entregou na noite desta terça-feira, troféu e diploma aos vencedores do Prêmio Faz Diferença. O grande homenageado da noite foi o fotógrafo Sebastião Salgado, a Personalidade do Ano. Ao chegar para a festa, Salgado disse que a maior conquista do Brasil é, na verdade, o próprio país. Ele disse que o prêmio é importante para a sociedade porque o vencedor é apenas a ponta do iceberg de um conjunto de fatores que fazem a diferença no país.

Confira a matéria completa em:
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/03/11/personalidade_do_ano_sebastiao_salgado_o_grande_homenageado_no_premio_faz_diferenca-426184807.asp

sábado, 1 de março de 2008

CCBB Rio Exposição - Família Ferrez: novas revelações

Rio de Janeiro na década de 1940

Com cerca de 400 imagens, resultado de uma seleção de oito mil negativos, que faziam parte do acervo documental guardado por Gilberto Ferrez, incluindo álbuns e arquivos pessoais, de seu pai Julio, seu tio Luciano, e seu avô Marc Ferrez.

Esta descoberta foi encontrada entre os documentos da família, na época da organização do acervo documental dos Ferrez, que foi doado, pelas filhas de Gilberto, para o Arquivo Nacional em outubro do ano passado.

A exposição ocupará todo o segundo andar do CCBB, com curadoria de Júlia Peregrino e Pedro Karp Vasquez. Na sala principal, imagens do Rio de Janeiro e do Brasil.

Entre os destaques, no Rio, aspectos da Exposição Nacional de 1922 (comemorativa do centenário da Independência), a reforma do Largo da Carioca, a construção da Cinelândia, a abertura da avenida Presidente Vargas, incluindo as fotografias da Igreja de São Pedro dos Clérigos (a primeira da América Latina com traçado curvilíneo) – panorâmicas do centro tomadas de Santa Teresa, o perfil original do Mercado Municipal na Praça XV, a expansão da cidade em direção à Zona Sul, vistas da Pedra da Gávea e a construção do Cinema Pathé (verdadeiro making of que mostra em detalhes todos os passos da obra), além de registros especiais do carnaval de rua e da ressaca de 21, que abalou a cidade.

Do Brasil, imagens da Bahia, em especial o cais de Salvador; Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Pernambuco.

Para O Desmonte do Morro do Castelo, nas lentes de Luciano, uma sala especial. Nas palavras de Pedro Karp Vasquez "as centenas de imagens de Luciano sobre a derrubada do Morro do Castelo, evidenciam todos os aspectos de seu arrasamento, uma espécie de suicídio urbanístico cujo alto custo social o Rio de Janeiro paga até hoje".

As fotos de Júlio, segundo Vaquez, "o cronista familiar e comentarista social dos Ferrez", estarão no módulo intitulado Comentário Social . Ele retratou a própria família, amigos e personagens anônimos, eternizando a nostalgia e o romantismo da época, com riqueza de detalhes e de luz dignos dos mais sofisticados ensaios fotográficos da atualidade. Retratos de Julio, Luciano e Gilberto, clicados pelos três, estarão na terceira sala, junto com parte do acervo histórico da Família Ferrez, que inclui álbuns de fotografias, diários de viagens e correspondências entre eles, contando um pouco da história das imagens que serão apresentadas. Júlio e Luciano Ferrez desempenharam relevante papel pioneiro na difusão do cinema no Rio de Janeiro, enquanto Gilberto Ferrez, além de dar continuidade ao negócio familiar (em associação com os primos), notadamente com o cinema Pathé — até muito recentemente a mais antiga sala de cinema em funcionamento contínuo no país —, foi pioneiro entre os historiadores da fotografia no Brasil.

Gilberto Ferrez foi autor do primeiro estudo sobre o assunto, "A fotografia no Brasil e um dos mais dedicados servidores: Marc Ferrez, 1843-1923", publicado na Revista do Patrimônio Histórico, em 1953.

Muito antes, em 1905, Julio publicava "O amador photographo". O que se ignorava até hoje é que os três também foram exímios fotógrafos, legando à posteridade um acervo de negativos que, no conjunto, excede os oito mil itens.

Julia Peregrino afirma: "esse precioso acervo inédito não se restringe ao estado do Rio de Janeiro, abarcando também as cidades históricas mineiras, monumentos e marcos arquitetônicos goianos, paraibanos e pernambucanos, além de uma instigante amostra dos costumes e do comportamento da sociedade brasileira na primeira metade do século XX. No âmbito internacional, registram capitais européias e algumas vistas e retratos da África francesa de grande interesse etnográfico. Além disso, uma série de retratos do pioneiro Marc Ferrez na velhice, em sua derradeira viagem à Europa, feitos por seus filhos, Júlio e Luciano".

Acompanhando a mostra, será lançado um catálogo/livro com a totalidade das imagens expostas e textos do escritor e fotógrafo Pedro Karp Vasquez e da antropóloga Lygia Segala, além de uma cronologia da vida dos três fotógrafos.

Ressaca na Praia da Glória, no Rio, em 1921

- Serviço: Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março, 66 Informações: (21) 3808.2020
- Período de visitação: 26 de fevereiro a 27 de abril
- Horário: 3ª a domingo, das 10h às 21h
- Entrada franca

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u373718.shtml

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Fevereiro é mês de comer nhoque da fortuna


Comer nhoque a cada dia 29, com uma nota de dinheiro debaixo do prato para atrair fortuna ganhou reforço esse ano, que é bissexto. Aproveite.

Nhoque de ricota com manteiga de limão e tomilho
Receita do restaurante Leo Caumo, do Vila Gourmet Ingredientes:
- 250g de ricota
- 25g de parmesão ralado
- 75g de farinha
- 1 ovo, ligeiramente batido
- 4 colheres de sopa de salsa picada
- sal e pimenta
- queijo parmesão ralado
Para a manteiga de limão e tomilho:
- 80g de manteiga
- 2 colheres de chá de tomilho
- 2 colheres de chá de raspa de limão
- 2 colheres de chá de sumo de limão

Rendimento: 4 porções

Modo de preparo:
Para preparar a manteiga, coloque os ingredientes num tachinho em lume brando e mexa até a manteiga derreter completamente. Reserve, mantendo quente. Comece então a preparar a massa. Coloque a ricota, o parmesão ralado, o ovo, a farinha, a salsa, o sal e a pimenta numa tigela e mexa bem até combinar. Deite a farinha numa bancada (convém que esteja mesmo bem enfarinhada, ou a massa irá grudar na bancada) e deite-lhe a massa, mexendo mais um pouco se necessário. Abra a massa com um rolo de cerca de 15 centímetros de comprimento. Com a ajuda de uma faca, corte em pedaços de aproximadamente dois centímetros de comprimento e espalme muito ligeiramente cada pedaço com as costas de um garfo. Cozinhe os nhoques em água fervente (com sal) por dois ou três minutos, ou até estarem cozinhados. Retire-os com uma escumadeira e coloque em tigelas. Deite por cima a manteiga de limão e tomilho. Polvilhe com queijo parmesão ralado e sirva.

Matéria: O Globo Online - 27/02/2008
http://oglobo.globo.com/cultura/gastronomia/mat/2008/02/27/nhoque_de_ricota_com_manteiga_de_limao_tomilho-425989706.asp