quinta-feira, 17 de abril de 2008

Luz e a Fotografia - PARTE 1: LUZ

Primeiramente devemos entender que aquilo que vemos com os olhos não é o mesmo que o filme/sensor vê na câmera. Distinções semelhantes entre aquilo que vemos e a escala de tons de uma fotografia precisam ser entendidas.Diferenças surgem da natureza da luz e do modo pelo qual ela é apreendida por nossos olhos e registrada no filme/sensor. É importante reconhecermos essas diferenças, para que nossas fotos representem o objeto conforme o vimos ou pensamos que vimos na hora de fazer a exposição.

O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO:
A luz é apenas o tipo de radiação eletromagnética à qual somos capazes de ver. Essa radiação pode ser considerada um espectro contínuo que inclui além da luz, ondas de rádio, de radar e raios X, raios gama e outras formas de energias radiante. O que distingue cada uma dessas formas de radiação é o comprimento da onda (a distância de uma crista da onda a outra). Apenas o comprimento de ondas visíveis são definidos co
mo luz, e os outros são chamados de radiação.

O espectro eletromagnético. Todas as formas de radiação possuem
comprimento de ondas característicos. A radiação à qual nossos
olhos reagem é a luz, que ocupa uma faixa relativa
pequena dentro do espectro. O comprimento de onda de luz
determina sua cor, conforme mostra o gráfico do espectro visível.


A radiação visível se encontra na estreita faixa de comprimento de onda compreendida entre 400 e 700 nanômetros*. Nesse intervalo, o comprimento de onda determina a cor da luz: violeta no menor comprimento, depois azul, verde, amarelo e vermelho. Além do vermelho do final do espectro visível fica a região infravermelha, e os comprimentos de onda menores que o violeta são chamados de ultravioleta, também invisíveis. No entanto, tanto a radiação ultravioleta quanto a infravermelha são capazes de expor a maioria das emulsões fotográficas, do mesmo modo que outras formas de radiações , como os raios X.

*Um nanômetro (nm) equivale a 10-9 m, ou 1 bilionésimo de metro, ou 1 milionésimo de milímetro.

Fonte: O Negativo – Ansel Adams – Editora SENAC

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